Dia 1 A Caminho de Reykjavik
A Islândia é um pais nordico insular situado no Oceano Atlântico Norte . O seu território abrange a ilha homónima e algumas pequenas ilhas no oceano Atlântico, localizadas entre a Europa Continental e a Gronelândia. O país tem uma população de 360 mil habitantes em uma área de cerca de 103 mil quilômetros quadrados. A sua capital e maior cidade é Reiquiavique , cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Devido à sua localização na falha meso atlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importância geotérmica, o que afeta muito a sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizado por campos de areia, gravilha e gelo. Aquecida pela corrente do golfo, a Islândia tem um clima temperado em relação à sua latitude e oferece um ambiente habitável.
Escolhemos esta altura do ano (final de Abril) para realizar esta viagem tendo em conta os dias intermináveis de Luz do sol e além disso do aumento das temperaturas (apesar de baixas ainda) e da diminuição da neve. E a verdade é que tivemos imensa sorte, todos os dias de um céu lindo e azul a contrastar com a neve e gelo que ainda habitavam nas partes altas das montanhas.
No primeiro dia de viagem decidimos percorrer a península de Reyjanes, onde fica situado o aeroporto e o caminho até à capital. Como os dias são longos aproveitámos para conhecer logo alguns locais de Reiquiavique e ao seu redor.
Assim que aterrámos e saímos a porta do aeroporto um frio e vento gélido obrigou-nos a vestir os casacos. Apanhámos logo o shuttle gratuito do aeroporto até ao terminal de aluguer de carros. Sim alugámos um pequeno Kia Picanto que nos vai permitir desbravar parte desta ilha e a preços acessíveis. O aluguer foi totalmente feito online através da empresa Blue Lagoon car rental (fizemos a reserva com seguro acidentes e atenção pois na Islândia é mesmo necessário até pelas muitas coberturas que não existem noutro país como Vento, Cinzas vulcânicas e gravilha).
Já ao volante do nosso carro e bem cedo decidimos partir em busca de um dos ex libris da ilha: a Lagoa Azul, conhecida mundialmente pelas suas piscinas termais.
Blue Lagoon, Piscina Termal mais famosa do mundo. Onde nos poderemos deliciar nas quentes águas naturais. O preço inclui toalha, bebida, mascara esfoliante e tem o preço de cerca de 85€ por pessoa. Na minha opinião se procuras realmente um spot turístico este é o local, mas na
minha opinião é caro demais para o que oferece. Principalmente porque posteriormente conheci outras piscinas mágicas. Se viajares na época alta (Junho a Setembro) é aconselhável reservares com antecedência. No nosso caso, chegámos comprámos bilhete e usufruímos, até porque a atividade vulcânica recente poderia não nos permitir visitar.
A seguir a relaxar do cansaço do dia de passeio anterior pela cidade de Manchester e quase sem dormir, decidimos retomar caminho para o sul da península. No entanto e como já suspeitávamos os nossos planos tiveram de ser alterados porque ainda há duas semanas atrás a erupção vulcânica lavrou as estradas e isolou a cidade de Grindavik. Assim tivemos de continuar caminho mas para quem conseguir visite esta cidade.
Grindavík é uma pequena cidade piscatória na península de Reykjanes, localizada na costa sudoeste da Islândia. Pertence ao município de Grindavíkurbær, na região de Suðurnes. É uma das poucas cidades com porto na sua costa. Nesta cidade destacamos: Kvikan – museu do peixe salgado e o Templo Viking.
A hora já era de almoço mas como queríamos desbravar o mais possível parámos mesmo numa pizza hut ali próxima, devoramos uma pizza , abastecemos o carro com alguns snacks e água para os dias que se avizinhavam (para quê? Pois a quem vai percorrer o sul da Islândia vai estar muitos km’s sem ver povoações com alternativas para almoçar ou lanchar. Estes alimentos permitiram-nos não estar preocupados com isso e sempre que a fome chegava, podíamos parar num dos muitos pontos de descanso e almoçar encostados a uma praia, a uma montanha ou um glaciar, mas falarei melhor sobre isso num post dedicado especificamente aos sabores da Islândia)
A viagem continuou estrada fora até ao sul da península, mais propriamente até Thorlakshofn.
Thorlakshofn é uma pequena aldeia no sul da Islândia. Destacamos nesta aldeia o Farol de Hafnanrnes, e o monumento de Koma Auðar djúpúðgu.
Continuamos um pouco mais até à pequena aldeia de Stokkseyri.
Stokkseyri é uma pequena aldeia no sul da Islândia, com uma população de cerca de 528 habitantes. Destacamos o pequeno museu a céu aberto – Þuríðarbúð. Na Proximidade desta aldeia encontramos também o imponente Farol Knarrarosviti.
Invertemos a marcha e dirigimo-nos até à capital do país. Antes de entrar propriamente dito na cidade visitamos ainda o Museu Folclórico Árbaer.
Árbaer é um museu ao ar livre. É uma espécie de cápsula do tempo nos arredores da cidade. A atmosfera deste lugar consegue transportar-nos para séculos anteriores , graças à cuidadosa recreação de casas, fazendas, oficinas e até igrejas da Islândia dos séculos XIX e XX.
Em todo o extenso museu, localizado em uma antiga quinta, podemos visitar cerca de trinta pontos de interesse. Nas casas, oficinas ou igrejas, estão expostos objetos antigos, como louças ou ferramentas, todos com explicações em painéis de informações que ajudam a entender como os islandeses viviam nos séculos XIX e XX.
Depois da visita decidimos dirigirmo-nos ao hotel para deixar bagagem, estacionar o carro e percorrer a pé a capital (atenção ao estacionamento que maioritariamente é pago).
E assim fizemos, escolhemos o 22 Hill Hotel em Brautarholt, que fica a cerca de 1.5km’s a pé do centro da cidade.
Logo neste dia conhecemos alguns dos monumentos míticos da capital como a Catedral, o Sol do Viajante, a Harpa ou o Porto Antigo. Mas falo mais sobre os mesmos no dia dedicado à capital.
Depois de um Fish and ships, super típico por estas bandas voltámos ainda de dia (sim às 23H30 ainda era dia feito) ao hotel para dormir e prepararmo-nos para o dia que se avizinhava.