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After Peter

Peter around the World... My life, my dreams, my favourite things

After Peter

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A moderna cidade de Tel Aviv

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Israel, estado independente com pouco mais de 50 anos oferece um pouco de tudo.

Das rotas de Cristo e da Bíblia, às adorações ao Islão e ao Judaísmo, religião predominante neste país.

Aqui consegue-se absorver paisagens de óasis, desertos lunares, costas marítimas impressionantes, rios sagrados, mares salgados únicos.

Aqui consegue-se tudo isso é mais... Tel Aviv é o mais, uma cidade internacional, com um espírito moderno, talvez único no médio oriente.

As suas praias de água transparente, os seus mercados repletos de cor, as gentes amáveis e hospitaleiras, as noites quentes, sexys e musicais.

Tel Aviv a cidade com história na sua parte antiga, com um horizonte moderno de arranha céus, com muitas galerias de arte, concertos, exposições e feiras.

Uma cidade segura, livre e liberal. Tel Aviv habibi.

Assiste ao vídeo. 

Pelos Caminhos da Galileia

Hoje o After Peter segui parte dos caminhos de Jesus Cristo. 

Nazaré a cidade da Anunciação do anjo Gabriel a Maria e a José. A cidade onde outrora Jesus brincara enquanto criança, a carpintaria hoje a igreja de São José, a casa de Maria hoje à Basílica da Anunciação. 

Terra Santa repleta de fé e magia, de crença, de adoração a Virgem Maria. 

Ali, nós portugueses rezamos ladeados pelos retábulos de Nossa Senhora de Fátima e pela padroeira de Portugal Imaculada Conceição. 

Seguimos caminho até junto ao mar da Galileia, terra por onde Cristo iniciou a sua pregação, onde "pescou" Pedro e onde sobre a pedra multiplicou pão e peixe para alimentar os seus seguidores.

Aquela pedra que hoje ainda brilha é que dá de comer a tantos que procuram a fé.

Por Capharnaum, vislumbrámos as ruínas da cidade de Pedro, aquela casa onde Cristo fez dos seus primeiros milagres, aquela sinagoga onde pregou, onde leu as sagradas escrituras judaicas, onde criou o seu rebanho e de onde foi escorraçado pelos descrentes judeus.

Ali bem perto o Rio Jordão deu verde as montanhas da Galileia, o seu caudal esverdejante estava pronto para nos receber.

35 anos depois renovei o meu baptismo, ali senti, ali renovei a crença, ali senti algo que em bebé não sentimos. 

Enquanto escutava as palavras de Mateus, os meus pés sentiam algo de estranho a deambular por eles, uma espécie de corrente de água que parece serem cobras a serpentear-nos as pernas, mas aqueles micro segundos em que a cabeça mergulha nas águas do Jordão trazem algo inexplicável.

Um dos momentos únicos que vou guardar para sempre...

 

A terra santa

Jerusalem, capital do estado de Israel, com uma história gigantesca e complexa que conjuga ao longo dos tempos vários governos de culturas e países diferentes. 

Jerusalém, terra Santa, a terra sagrada para 3 religiões: católicos (ortodoxos e cristãos) islâmicos e judeus.

Aqui nesta terra David fundou o seu estado judaico com a construção do seu templo, Maomé terá visitado o céu durante a noite e regressado em cima do seu cavalo alado de nome Israa, Jesus Cristo terá aqui sido preso, julgado, crucificado, posteriormente ressuscitou e subiu aos céus.

Independente da religião que cada um tenha, aqui todas se cruzam nas ruas, de bairro em bairro, os sinos anunciam a missa ao mesmo tempo que ecoam os chamamentos dos minaretes. Os lenços arménios que cobrem as cabeças das mulheres intervalam com algumas burkas islâmicas ou quipás judaicos.

Ali senti algo inexplicável, senti que apesar de por vezes existirem conflitos é possível um cristão sair de uma missa em comunhão com um ortodoxo e irem às compras a uma loja judia em frente da mesquita no período do Ramadão.

Ali vê-se compreensão mas acima de tudo sente-se fé. 

Eu tenho fé. 

Masada, a fortaleza da liberdade

Em Israel, a alguns quilómetros a este de Jerusalém, na fronteira com a Jordânia e com o mar morto a seus pés, ergue-se Masada, a muralha edificada no topo de uma montanha no deserto com o mesmo nome.

Terra com elevado significado para os judeus, e eu arrisco-me a dizer para a civilização mundial que vive livre e respeita a liberdade.

Esta fortaleza construída por Herodes o grande, é ocupada pelos romanos depois da sua morte, mas no ano de 66 DC os rebeldes judeus elegem está fortificação como a sua casa, e ocupam-na.

Sete anos mais tarde os romanos cercam a montanha e preparam-se para escravizar os judeus rebeldes.

Do alto de Masada, o líder da rebelião Eleazar Ben ya'ir pediu aos seus seguidores para escolher entre a escravidão aos romanos ou a liberdade. Liberdade essa que seria alcançada por matar os seus próprios filhos e mulheres e depois se suicidarem.

Quando os romanos de manhã entram em Masada apenas viram corpos mortos e espíritos livres. 

Eu senti isso... Espírito livre nesta montanha seca e árida, com uma vista arrepiante sobre o salgado mar morto. 

Ali fui livre... E assim será até ao fim dos meus dias. 

Pelas encruzilhadas do Mercado

E nada melhor do que conhecer um país do que conhecer as suas gentes e os seus sabores.

Sentes que um povo te recebe bem quando ao teu lado ao pequeno almoço, numa das ruas principais, se senta um israelita com os seus 80 anos, e que no seu hebraico incompreensível demonstra a sua amabilidade. 

É junto deste povo sofrido mas alegre que te sentes em casa, e é nas gentes simples do mercado que vês a rotina, o quotidiano.

Ali, bem cedo, compondo as bancas de fruta, de roupa, a simplicidade ganha vida.

Ali, bem cedo, onde se compra o pão para a família que aguarda em casa, ou os legumes para o almoço se assiste ao reboliço da cidade.

Ali, bem cedo, se sente o cheiro forte de especiarias e de iguarias para degustar.

Ali nas encruzilhadas do mercado Ha Carmel sentimos Tel Aviv.

Aqui o nosso vídeo pelo mercado. 

 

Celebrar Tel Aviv

Neste primeiro dia em que chegas a Tel Aviv, em Israel, e em que dás um primeiro passeio pela cidade percebes que aquilo que idealizaste não é o mais correto, que aquilo que foste vendo na televisão não demonstra a realidade e que agora só há uma solução: descobrir a realidade, cheirar, saborear, viver Tel Aviv.

É é tão melhor assim... Vamos celebrar Tel Aviv, dançar nas suas músicas, saborear nos seus mercados, absorver a sua cultura judaica, árabe e ocidental, respeitar a diversidade... 

Isto é viajar. Isto é viver. Isto vai ser AfterPeter a criar momentos únicos. 

Próxima viagem é...

A contar as ultimas horas que restam para partir à descoberta de um novo destino.

Este país há já alguns anos que está na minha "bucket list", quer pelo seu interesse histórico, multicultural religioso, quer pelas suas praias e mares únicos.

Como se tudo isto já não bastasse vou conciliar a minha aventura com o entretenimento e celebrar a diversidade num dos maiores espetáculos do mundo.

Em breve... e desejoso que chegue este dia.

Mãe é...

Deve ser difícil podermos falar de mãe sem falar de Amor, para mim estas palavras estão interligadas como no início da vida o cordão umbilical uniu a cria à progenitora.

A minha mãe é aquele ser mágico e bondoso que sempre amou os seus filhos, é aquela que chora quando sofre mas aquela que também se emociona com os nossos sonhos. 

A minha mãe é aquela que nos apoia independentemente de saber que aquilo que queremos poderá não ser o melhor, é aquela que alerta para o mal e que previligia o bem.

A minha mãe é aquela que não quer demonstrar tristeza e que esconde as dores. É aquela que tenta fazer os outros felizes.

A minha mãe é tudo isso, é mãe que pariu, é mãe que educou, é mãe que tentou que os filhos fossem melhores do que ela. 

No fim disto podia dizer que és a melhor mãe do mundo, mas estava a cair em "clichés" que abomino. Para mim és a nossa mãe, estás ao nosso lado sempre, e isso para mim chega.

 

 

Não Sou Nada

"Sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." 

Estas palavras que Fernando Pessoa escreveu um dia fazem parte do meu DNA.

Não quero ser nada mas estou cheio de sonhos que quero concretizar. 

É os sonhos de tudo que transformam o desejo em matéria, a criança em homem, o desejo em felicidade. 

 

Lembras-te da Rua Sésamo?

A partir de ontem que o Primeiro de Maio ganhou uma nova cor e um novo significado para os habitantes de nova Iorque com a inauguração da Sesame Street, uma rua que ganhou o nome do mais longo programa infantil do mundo.

A ideia pode parecer mais uma “americanice” mas não podemos deixar de dar valor a esta série infantil que teve como grande objetivo promover o respeito, a igualdade de oportunidades e a felicidade. Promoveu que os pais e as crianças se juntassem em frente á televisão para “educar” socialmente as novas gerações.

Cinquenta anos depois parece que os objetivos não foram compridos e portanto parece que a série deverá continuar.

Em Portugal, a Rua Sésamo brilhou na RTP entre os anos 89 e 96. O Poupas, o Ferrão, a Guiomar (Alexandra Lencastre), o Egas e o Becas fizeram parte da minha infância e tal como os seus autores pretendiam, fizeram-me feliz.

Que continue a Sesame Street, que continue a ilusão e o sonho infantil e que principalmente aumente a aceitação e o respeito pelos outros independentemente da cor, da idade, do género do seu boneco “preferido”.

Lembraste-te da Rua Sésamo?